Já o mudaram para o Serviço de Cardiologia, o que quer dizer que já está melhor e que o posso ir ver e não o largar até às 20h.
Nos entretantos estão lá os papis dele e eu SÓ posso ir às 16h... (era só mais o que falta expulsar os pais dele, e como só podem estar lá 2 pessoas de cada vez, lá fico eu pr'aqui a passar-me completamente) Decididamente não estou habituada a esta coisa dos hospitais públicos, com controlo de horas de entrada e saída e pessoas.
[impossível conseguir concentrar-me no trabalho, só me apetece sair daqui rapidamente e agarrá-lo]
Ontem quando me preparava para sair de casa e correr para o colinho dele, recebi a resposta "não venhas que não me estou a sentir nada bem". Ora toca de esclarecer o que era o "nada bem", parece que lhe doía (desde as 15h) qualquer coisa "acima do diafragma e assim para dentro, mas acho que vou esperar por amanhã para ir ao médico". Não achei nada bem e insisti para ir ao médico imediatamente, porque se doía há 6h non-stop não me estava a parecer que o raio da dor desaparecesse sozinha. O que vale é que ou eu sou convincente ou o miúdo é bem mandado, assim acabamos o telefonema com um "liga-me depois a contar o que o médico disse". O depois foi 2h-depois e já estava no S.João, internado na Unidade Coronária (onde ia passar a noite em observação), depois de lhe terem diagnosticado uma infecção (ou seria inflamação?) no pericárdio!!! E eu a quilómetros de distância e sem poder fazer nada... Disse-me para não me preocupar (ora agora já estou e não há nada a fazer) e que nos viamos hoje. Rebolei-me toda a noite a dormir e acordar de meia em meia hora e saltei da cama cedo com um único obejctivo: ir vê-lo e rápido. Mas como estamos numa semana NÃO e ele está num hospital público, vim a saber de manhãzinha que o horário de visita é das 16h às 17h!!! Alguém que me explique como raio vou eu aguentar até às 16h para o agarrar? E só por uma hora?!?!?
[anyway, o que interessa mesmo é que fique bom depressinha]
Naqueles segundos que antecedem o adormecer tenho 1001 ideias, 1002 pensamentos. No domingo, enquanto tentava desligar os neurónios "porque amanhã já é segunda e tenho de levantar cedo" tomei a decisão de abdominar todas as manhãs, mal saísse da cama. O que implacaria saltar ao 1º toque do despertador, e não o calar 3 vezes antes de me arrastar para fora dos lençois.
2ª feira: 1º toque: ai que tenho tanto sono e afinal logo tenho gym e já vou abdominar imenso. Resumindo, falhei logo no 1º dia, e ainda por cima fiquei sem gym porque tive uma reunião que se esticou até às 20h
3ª feira: nem me lembrei dos abdominais...
4ª feira: levantei-me ao 2º toque mas à terceira foi de vez
5ª feira: quando o maldito tocou eu nem queria acreditar, a mim pareciam-me 3h da matina, tal era o cansaço. Com muito esforço lá me atirei aos ditos.
Resumindo, custou a começar, mas parece que agora a coisa vai (espero!)
(pree-muh, prim-uh DON-uh) A vain and overly sensitive person who is temperamental and difficult to work with: "That Jenkins girl is a good gymnast, but she certainly is a prima donna." In opera, the prima donna is the principal female soloist. From Italian, meaning "first lady."
Tenho por cá uma diva (que por acaso é um), que se acha a estrela da companhia. Acha que temos de lhe fazer uma vénia perante tanta inteligência e genialidade, e que por cada interrupção são necessários vários pedidos de desculpa, pelo atentado à concentração.
Ora aqui a team lider, já estava a modos que a perder a peciência com sua realeza, e depois da formação da semana passada, fiquei com (ainda) mais certeza que não se pode (nem se deve) aturar os amuos ao menino, porque afinal o resto da equipa (que se esforça como o caneco) não tem direito a birras.
[isto a proposito de (mais) uma ceninha matinal, que, como não podia deixar de ser, levou resposta]
Pros: - formação - já não tinha nenhuma há muito tempo - conteúdo - do melhor, não podia vir em melhor hora - formador - very british, absolutamente fabuloso
Contras: - ter de fazer em 3h o trabalho que normalmente faço em 9h/10h - semana a: trabalhar + comer + dormir (pouco) - 5 dias isolada do meu mundo (no blog, no chat, no phone, no mailing ... sorry all)
Resumo: Hiper-positivo, agora é deitar mãos à obra e tentar aplicar o que aprendi. Cansaço, muito. Saudades, ainda mais.
Em Nairóbi, Quénia, depois de um criterioso processo de recrutamento com entrevistas, testes e dinâmicas de grupo, uma grande empresa contratou um grupo de canibais para fazerem parte da sua equipa. "Agora fazem parte de uma grande equipa" - disse o Director de RH durante a cerimónia de boas vindas. "Vocês vão desfrutar de todos os benefícios da empresa. Por exemplo, podem ir à cantina da empresa quando quiserem para comer alguma coisa. Só peço que não comam os outros empregados, por favor!"
Quatro semanas mais tarde, o chefe chamou-os: "Vocês estão a trabalhar bastante e eu estou satisfeito. Mas a mulher que serve o café desapareceu. Algum de vocês sabe o que pode ter acontecido?" Todos os canibais negaram com a cabeça. Depois do chefe ir embora, o líder canibal pergunta-lhes: "Quem foi o idiota que comeu a mulher que servia o café?" Um deles, timidamente, ergueu a mão. O líder respondeu: "Mas tu és mesmo uma besta! Nós estamos aqui, com esta tremenda oportunidade nas mãos. Já comemos 3 directores, 2 subdirectores, 5 assessores, 2 coordenadores, e uns 3 administradores, durante estas quatro semanas sem ninguém perceber nada. E poderíamos continuar ainda por um bom tempo. Mas não... Tu tinhas de estragar tudo e comer uma pessoa que faz falta!"
[estou numa formação de Project Management desde 3ª (e já aprendi taaaaanto) volto na 6ª]
1. o amor eterno chega a durar 6 meses. 2. não te metas nas drogas. somos muitos e há pouca. 3. ter consciência limpa é sinal de má memória. toma suplementos. 4. no casamento, vale mais enganar do que ser enganado. 5. os honestos são simples inadaptados sociais. 6. o que luta contra a corrente pode morrer electrocutado. 7. o último a rir não percebeu a anedota. 8. a escravatura não foi abolida. passou a 8 horas diárias .. ou mais! 9. se a montanha vem até ti foge. trata-se de um desmoronamento. 10. se não atropelares o tipo da frente, serás atropelado pelo de trás. 11. não leves a vida muito a sério porque nunca vais sair vivo dela. 12. a piada não é ganhar mas fazer o outro perder 13. príncipe encantado só há um e está na cama com a cinderela.
Fica aqui para não me esquecer, tendo em vista que um dia destes também me vou tornar numa Dona de Casa Moderna e, se a profissão continuar como agora, as ideias não vão abundar...
[saí de casa há 11h00 e ainda faltam umas 2h para voltar]
1/2 min de pensamentos destes e sorriso estampado, culpa da música que estou a ouvir. E toca a voltar ao trabalho, porque aqui hoje estão a cair mais mísseis que no Iraque... [e aida falta tanto para o dia acabar!]
Bifa querida, sempre tens razão em relação ao smoking (lá fui eu confirmar com a Vóvó especialista em protocolo...). Mas continuo a dizer que não acho nada bonito um casamento com smoking. Pode ser substituido por fato escuro que (na minha opinião) fica muito melhor.
Para nos esquecermos dele em casa e só o descobrirmos quando estamos a estacioanr o carro à porta da chafarica. 1h e 70Km depois, já estamos de volta com a lição bem aprendia. Com o almoço na pasta, porque, como brinde ficamos sem almoçar.
O carácter trágico e autobiográfico da obra "Paula", de Isabel Allende, publicada em 1994, (co)moveu leitores à volta do globo. Com efeito, a adesão ao romance foi tal que a escritora recebeu inúmeras cartas de solidariedade provenientes de diversas partes do mundo, que compilou num livro, em 1997. Tudo isto porque "Paula" aborda a doença que viria a vitimar a filha da autora chilena, em 1992. Uma obra que escreveu para "não ficar louca".
"Ouve, Paula, vou contar-te uma história para que, quando acordares, não te sintas perdida", começa assim Isabel Allende. A escritora, face ao estado comatoso da sua filha Paula, dirige-lhe esta espécie de documento autobiográfico, percorrendo o passado da sua família, as histórias, os amores, as personagens, ao mesmo tempo que vão emergindo dessa narrativa as emoções doloridas do presente.
O livro divide-se em duas partes, a primeira redigida em Madrid, nas horas passadas nos corredores do hospital e no quarto de hotel onde Allende viveu durante meses, e a segunda produzida entre o Verão e o Outono de 1992, na casa da autora na Califórnia, à cabeceira da cama da sua filha. "Enquanto escrevia a minha filha continuava viva, por isso demorei tanto tempo a escrever este livro, para prolongar a sua presença junto de mim", afirmou posteriormente Isabel Allende.
"Paula" surge na linha de continuidade em relação ao estilo de escrita de Allende, marcado não só pelas influências do realismo mágico característico da literatura latino-americana, mas também pela intensidade da sua narrativa, sempre carregada de experiências e personagens incomuns, bizarras até, à margem de toda e qualquer convenção social. Mas "Paula", dado o seu carácter intimista, em forma de diário, narrado ao lado da sua filha, uma doente clinicamente privada de consciência, estabelece também uma nova etapa na carreira literária de Isabel Allende, distanciando-se de certa forma de obras anteriores como "A Casa dos Espíritos", "De Amor e de Sombra" ou "Plano Infinito".
Um livro "emprestadado" que há muito tempo queria ler e que encontrei em casa de uma querida amiga. Emprestadado porque eu acho que o trouxe emprestado e ela acha que mo deu. Quando acabar de o ler logo vemos em que ficamos, pode ser amiga?
Gosto destes novos sábados de manhã, sem correrias. Acabo por me levantar mais cedo (os meninos estão habituados a comer às 8h e não querem saber de sábados de descanso), mas faço tudo com calma. Dou-lhes de comer, passeio com eles e depois volto para a cama, durmo um pouco mais, ou ligo o Premium e vejo fins de filmes a horas madrugadoras, ou então limito-me a ler e a saborear o sossego e o silêncio (preciosidades que se conseguem quando os restantes 5 habitantes + 2 cães + 2 gatos dormem).
Hoje mais uma madrugada. Antes de chegar aqui à chafarica dei um saltito a Ronfe City (Guimarães) para deixar o Papi e roubar-lhe a viatura. Nada melhor do que fazer umas centenas de quilómetros no sentido inverso para começar bem o dia.
Hoje chega a minha carrinha (daí a troca com o Papi), depois de 3 (infindáveis) semanas no hospital, finalmente! (absolutamente farta de viaturas emprestadas e favores (que muito agradeço, claro!, principalmente à middle-sister que ficou, este tempo todo apeada à minha custa)) Será que posso passar à frente a parte do cheque que me vai deixar depenada durante meses, sem direito a saídas, cinemas, visitas e jantares, e ficar só com a carripana? Posso? Posso? ohhh deixaaa!
Tudo começou com uma dor de costas, no domingo apareceu a constipação que teve o seu auge na 3ª, com direito a mal-estar, dor de cabeça, zumbidos, uma pontinha de febre e muito lencinho de papel. Nada disto me pára, lá continuei a trabalhar como se não houvesse amanhã (em abono da verdade, cheguei a casa meia-morta).
Ora como se isto não fosse suficiente o fucking-pseudo-chefe está cá desde 2ª...
E como eu ainda não tinha caído para o lado de vez, fui dizer um olá aos meus meninos, e como um deles estava cheio de saudades minhas, resolveu mostrá-lo da melhor maneira, ora deixa-me dar uma dentada neste cotovelo AU!, doeu, mas doeu, experimentem ser mordidos por um Leão da Rodésia que não tem noção da força que tem (ele costuma dar-me mordidinhas quando está contente por me ver, para me chamar a atenção, mas esta foi um pouquinho mais à frente).
Ontem tivemos continuação do mal-estar, zumbidos e febre (à conta dela estive para ficar na caminha, mas o raio do sentido de responsabilidade resolveu apitar), com cotovelo a doer e ainda ... um simpático herpes e o seu partnair gânglio inchado que dói como o c$%%/(&.
Esta semana acaba quando? É que temo não chegar inteira ao fim.
No sábado ao fim do dia, a minha hora preferida para ir ao cinema. Estranhei a sala cheia.
O filme soube-me mesmo muito bem, li o livro há uns 4 anos e, como de costume já não me lembrava de metade. Parece-me que suaviZaram um pouquinho o fim, tenho de voltar, mais uma vez, ao livro para tirar dúvidas.
De qualquer forma adorei tudo, principalmente o guarda-roupa e a banda sonora.
As costas já estão melhores, nada como uma hidromassagem!
Mas para contrabalançar o raio da constipação está no auge! Acho que vou fazer um contrato com a Renova, tantos são os lenços de papel que já gastei hoje.
Acabei de meter as pontas do cachecol dentro da caneca do chá...
E porque é que estou a beber chá? Porques estou com uma constipação (que eu pensava alergia) que me faz espirrar de 5 em 5 minutos (desde ontem, inclusivé), estou gelada e preciso de aquecer.
O raio da dor nas costas (contractura muscular) ainda não passou, pelo contrário, piorou, já me meti nas pastilhas, quentinho nas costas e massagens.
[o sol brilha, mas lá mais para a tarde já vai chover...]
De manhã foi um esforço sobre humano para sair do quentinho. (estranho, tendo em conta que nos últimos dias me levantei por volta da mesma hora) Enfiei uns jeans, uma camisola e os sapatos mais confortáveis que tenho. Estupidamente não trouxe cachecol nem luvas, e está um frio doido. Passei a manhã a tentar dar cabo de mais de meia centena de mails que me chegaram nos últimos dois dias, mas sem vontadinha nenhuma. Pelo meio mandei o CV para duas empresas e li uma carrada de blogs portugas cediados no estrangeiro. Fui almoçar sem vontade, comi sem vontade e deixei-me ficar a ler as memórias da Maria Filomena Mónica e não estava com vontadinha nenhuma de parar. Não me apetecia voltar, está um dia de inverno cheio de sol, e a minha vontade é ficar a tarde toda estendida a ler o livro, com a minha companhia preferida. Infelizmente é impossível, apesar da (muita) vontade. Decididamente hoje estou sem vontade para isto.