Depois de ler o EXTRAORDINÁRIO post do Eufigénio a coisa "bateu" ainda mais forte, não posso deixar passar em branco, principalmente hoje.
Hoje em que nos despedimos de alguém por culpa do raio do cigarro, fica uma família destroçada pela dor, mulher, filhos, netos, uma bebé de um mês que ficou sem avô.
Hoje em que continuam a bailar dentro da minha cabeça as preocupações em relação à saúde de alguém de quem muito gosto (tipo imenso, tipo não sei como terei um dia de viver sem) e que depende dessa treta do cigarro.
Para mim é complicado compreender este vício. Nunca fumei, e isso estende-se ao NUNCA na vida ter experimentado um cigarro, nunca. A resposta a quem sempre me perguntou, mas nem experimentar?, é sempre a mesma, não trás nenhum benefício, faz mal à saúde e é dinheiro deitado fora, por isso parece-me estúpido experimentar.
Aos que não fumam: nem vale a pena experimentar. Aos que (ainda) fumam: procurem bem aí dentro e encontrem a força necessária para acabar com um vício estúpido que acaba com a felicidade, o bem-estar e anos de vida junto daqueles que amam. Se acham que não conseguem sozinhos peçam ajuda, mas tentem acabar com isso, antes que o vício acabe convosco.
hábito? não! [e ainda bem, era só mais o que faltava] lamechice? talvez... [sim, muita] feliz? sim! [e não é só um] teimosia? não! [eu ganho!] obrigação? não! [esta ainda era pior] melga? sim... [NÃO, melga não.] não o vou fazer? sim... [talvez quando substituído por uns braços]
Querida!!! Que bom que voltou! Regressou na hora certa! Ando eu aqui às voltas com bikinis e pareos, micro-calções e t-shirts giraças, manicure e cabeleireiro, a preparar um hiper-mega-extraordinário fim de semana C O M P R I D O, a precisar IMENSO da opiniões chiques e avalisadas para tornar os 4 dias absolutamente inesquecíveis! Estou a imaginar ... eu lindíssima estendida numa espreguiçadeira ao lado da piscina, calma, sossego, os passarinhos a cantar, casa linda de pedra no meio do nada e o Ambrósio cá do sítio ali tão perto.
Vá, toca a dar opiniões e sugestões. Eu estava a pensar em algo assim mais baby-blue e colirrosa, assim estilo: ai que eu sou tão bem comportada! E depois algo assim mais negro e fuchsia, olha, que querem? deu-me para o fuchsia...
Começo a pensar seriamente nisto. 9h, @home e todos me perguntam se eu estou doente! Agradeço a preocupação. Estou (só) a trabalhar em casa. E na verdade isto é um luxo!
Balanço: - perguntaram-me 5 vezes a mesma coisa - dei a mesma explicação 5 vezes (salva-me o copy+paste) - o sossego é tãããããõ bom - com este silêncio até consigo ser mais produtiva e criativa, mas como é que eu acertei... - almoçar em casa é que me vai saber bem!
Tenho andado um pouco afastada disto tudo, nem posts, nem comments, nem conversas. Fora ter-me metido a fazer um template COMPLETAMENTE novo numa semana em que tinha uma entrega... Trabalho a mais (mesmo MUITO a mais), muitas chatices a pairarem e uma parte da vida que está a correr bem. Por tudo isto e por mais alguma coisa a minha disponibilidade mental tem sido NULA. São contas que se acumulam, é o IRS que ainda não foi entregue (e pela 1ª vez vou entregar fora de prazo), a contabilidade fora dos eixos, 1001 pendentes que o são há mais de um mês, as horas do dia que não chegam para tudo e as horas de descanso a serem muito curtas. CANSAÇO.
A ver esta história deliciosa (Aquarela - Mundo da Criança), com uma música tão calma, lembrei-me que há muito tempo que não sonho o meu sonho recorrente. Pergunto-me porque razão será...
feliz do Lat. felice adj. 2 gén., ditoso, afortunado; satisfeito, alegre; abençoado, bendito; bem imaginado; bem combinado, acertado; bem sucedido; próspero, que tem muita sorte.
Feliz assim como não conseguiria imaginar estar. Feliz assim com um sorriso e um brilhozinho nos olhos impossível de disfarçar. Feliz assim como abençoada, bendita, assim como quem nunca acreditou que me Tivesse dado uma tarefa com mais peso do que aquele que eu poderia suportar. Feliz.
Nada melhor do que o meu livro para me acalmar numa fila de trânsito. E desde que um certo IC está em obras, são assim passados alguns minutos do meu dia, de livro em punho ao volante.
Hoje em que nos despedimos de alguém por culpa do raio do cigarro, fica uma família destroçada pela dor, mulher, filhos, netos, uma bebé de um mês que ficou sem avô.
