Ora bem, depois de 4 dias de descanso (3 e 1/2 se contarmos que no domingo tive de vir à chafarica) um dia inteirinho de trabalho pôs-me assim a modos que exausta. E como afinal aqui o circo já não está a pegar fogo (benditos baldes d'água na 6ª e a mangueirada final do domingo) e como eu, a modos que, tinha férias marcadas e não devia ter posto os meus pés (muito bem calçados com uns Ferragatos) neste cristório hoje, vou ali e já venho.
Como que a dizer, vou voltar para as minhas férias que ainda me faltam gozar 5 dias bem longe daqui.
Do fim de semana comprido (que se devia prolongar até dia 2 de Maio, mas que foi brutalmente interrompido)
Sábado Umas centenas de Kms para fazer um favor ao mano, fui buscar a futura-cunhada à Figueira da Foz. Resumindo levantei-me quase à hora do costume, fui buscar o puto, fizemos uma piquêna paragem, ele foi furado e anda com os braços todos picados, eu (como namoradinha dedicada) fui comprar-lhe o pequeno-almoço (sou uma querida, não sou?) Depois muitos Kms para baixo, 10 min na Figueira, e muitos Kms de volta para cima. Almoço maravilha e tarde de mangueira e vassoura em punho para a 1ª take de limpeza da pool. A noite foi na Foz, com ordem de soltura (há mais de um ano que não tinha uma saída de gajas!), todas aperaltadas e até tivemos direito a umas apitadelas! Cheguei a casa para lá de morta, mas satisfeita.
Domingo Para esquecer, fila de trânsito para chegar à chafarica (sim, vim trabalhar um pouquinho, mas só um pouquinho) e depois o raio do FTP que estava a flipar.
Segunda Levantei tarde, pus o sono em dia e tratei de pendentes antes do almoço. A tarde passei-a em bikini (sim, BIKINI!) na pool em limpezas. Solinho maravilha, passarinhos a cantar e os putos a passear por perto. Depois gym, correr para casa e fazer o jantar para a family e para o puto. Pasta das boas! ;) Serão no sofá a dormitar no ombro do puto enquanto ele via (a seca d)o Aviador.
Terça Pool de manhã (devidamente besuntada de protector solar), seguida de 8Kms de bicla pelas subidas e descidas (em paralelo) da terrinha com o Papi. Tarde de bicla com o puto na marginal de Leça. E finalmente, depois de alguns dias de solinho (e algum auto-bronzeador à mistura) estou com alguma cor!
"please call me, we should discuss the proceeding" Frases simples que são como uma pequena gota a fazer transbordar um copo já (muito) cheio.
Facto 1: estou de rastos, preciso de férias Facto 2: posso esquecer os 3 dias de férias da próxima semana Facto 3: porque raio ando a perder tempo a escrever posts depressivos quando devia estar a resolver o problema para ver se ainda consigo sair a horas da gym
O fim de semana pascal foi mais ou menos assim ou aqui vai a tua resposta
5ª na volta, do almoço, música aos berros, cantar com a música também aos berros, vidros abertos e sentir o vento, um dia sol lindo, com cheirinho a Primavera a preparar-me para enterrar uma semana complicada com os problemas todos resolvidos e entrar num fim de semana comprido cheio de descanso Feliz, portantoS (mas foi sol de pouca dura) o puto foi parar ao HSJ de novo... resumindo, afinal não era nada, mas com o stress de 4h sem notícias fui-me completamente abaixo e o dia acabou com enorme crise de choro, na cama às 23h, quando ele já estava são e salvo em casa
6ª nada como acordar cedinho em dia de folga, dar de comer aos meninos e passear a aproveitar o sol (passei os 3 dias nisto, a levantar cedo e passear meninos, variou foi o sol ou chuva) depois caminha de novo e apanhar o Alguém tem de ceder quase no princípio (8h30), chorei como uma madalena... saltito ao Porto para tratar de uma prenda de casamento tarefas várias de gaja (que não tem tempo para si há demasiado tempo) como depenação e cabeleireiro ainda deu para (tentar) tratar das férias de verão
sábado na onda do deitar cedo e cedo erguer e voltar para a caminha ando com o vício de ver filmes na cama lá pelas 8h da matina (O diário da nossa paixão) e chorar como se não houvesse amanhã passei metade do dia a chorar feita parva, depois resolvi atirar-me para o colo do puto para ver se a coisa passava levou-me ao cinema (nem vou dizer qual foi o raio do filme de tão mau que saiu, eu avisei que era uma droga, mas era a vez dele de escolher, quem me manda a mim ser democrática) acabamos a noite a passear na foz, com uma temperatura óptima e um delicioso cheiro a mar
domingo nada de filme, a ideia foi mesmo voltar para a cama depois do passeio e continuar a dormir missa pascal, almoço pascal (e alguns doces pascais ... não resisti) Kinder gingante!! ena! ena! e fim de tarde a vegetar no sofá agarrada ao puto
Post assim a puxar para o plágio, mas depois de ler (a separar peças por cores e desenhos), as lembranças da casa da Póvoa, onde aterravam 3 famílias (3 gerações) em Junho, mal as aulas acabavam, para só levantarem âncora lá para Setembro, a tempo de voltar para os livros, saltaram.
Lá em casa, por entre a confusões de banhos no fim da praia (que eram antecedidos de um "para casa, já são quase 8h da noite" berrado da varanda) e pelo menos 11 pessoas sentadas à mesa para as refeições, na mesa de jogo, com o seu paninho verde, estava normalmente um puzzle em construção.
E, como conta a Kat, lá ficava em construção e cada pessoa que passava colocava mais uma peça. Havia os momentos críticos do céu, ou dos canteiros de flores, que por vezes reuniam vários membros em animada discussão sobre a melhor estratégia, e assim, no fim, tinhamos um puzzle completo com a ajuda de toda a familia.
A casa da Póvoa continua a existir, mas por entre confusões várias, ninguém lá vai há muito tempo. Ficam as saudades. Mas acho que vou voltar aos puzzles a várias mãos.
Acordei de madrugada, calcei as galochas (gosto tanto desta palavra), vesti o impermeável amarelo, pus o chapeuzão (também) amarelo e atirei-me para dentro do barco. Hoje de manhãzinha chovia tanto que resolvi deixar o carro em casa e vir de barco.
As últimas semanas têm sido de loucos. Desde horas a fio a trabalhar, sem almoço nem tempo para respirar, e com problemas vários na equipa (vontade ENORME de esbofetear as crianças com mais de 25 que por cá tenho), fora os verdadeiros problemas de trabalho. Até ao internamento do namorado lindo e a uma susto enorme. Com o coração não se brinca. E estou farta da piada "partiste o coração ao rapaz?". Pelo meio preocupações várias e questões sem resposta: - apartir de Dezembro vou morar onde? Porto? Aveiro? St.T? - alugo ou compro? - para quando o casamento? - mudar de emprego? Questões simples portantoS.
A minha cabecinha anda a dar o TILT! E por muito que me esforce por focar em questões pequenas e específicas, seguindo o conselho de uma amiga: - Como é que se come um elefante? (entenda-se big problem) - Aos bocadinhos. acabo por me emaranhar em todas as questões, variáveis, inputs e outputs, e não consigo chegar a conclusão nenhuma de nada.
Resumindo, estão a ver um novelo de lã todo emaranhado? É o estado do meu neurónio, neste momento.
O que fazem os líderes eficazes? Arménio Rego - Professor da Universidade de Aveiro
A resposta é dupla: (1) recompensam o mérito e (2) inspiram os colaboradores mediante uma liderança exemplar, visionária e respeitadora. O primeiro tipo de liderança é de natureza transaccional. O segundo é de natureza transformacional. A liderança transaccional é um processo de influência baseado na troca: consoante o nível de desempenho dos colaboradores, assim o líder lhes atribui recompensas (materiais e/ou simbólicas) e oportunidades. Em essência, o líder clarifica o que os colaboradores devem fazer e recompensa-os de acordo com o desempenho.
A liderança transformacional é de natureza distinta. Envolve seis comportamentos. (1) o líder articula uma visão ("O que queremos ser dentro de cinco anos") ambiciosa mas realista, compreensível pelos colaboradores e na qual estes se revêem. Actuando de modo condizente com a visão, o líder consegue mobilizar as energias das pessoas, inspirando-as e motivando-as. (2) o líder dá o exemplo, procurando ser um modelo de conduta. (3) o líder transmite elevadas expectativas de desempenho aos colaboradores. Confia neles e é exigente. Deste modo, os colaboradores esforçam-se por cumprir as expectativas do líder e empenham-se na concretização da visão. (4) o líder promove, entre os colaboradores, a aceitação dos objectivos da equipa/organização. Assim fomenta a cooperação e o empenhamento na concretização desses objectivos. (5) o líder trata os colaboradores como entidades singulares, e não como parcelas anónimas duma engrenagem. Presta atenção às necessidades de desenvolvimento dos colaboradores, encoraja-os, tenta desenvolver o seu potencial, fornece-lhes feedback, delega-lhes responsabilidades. (6) o líder estimula intelectualmente os colaboradores. Induz- -lhes a tomada de consciência dos problemas. Fomenta-lhes o pensamento inovador/criativo. Impele-os a questionarem as suas assunções e os "dados adquiri- dos". Em vez de incitá-los à "yesmania" e à bajulação, promove o espírito crítico e o questionamento das "verdades feitas".
Os seis comportamentos, quando autênticos (e não "pseudotransformacionais" ou "impostores"), geram confiança e empenhamento nos colaboradores, os quais transcendem os auto-interesses em prol do grupo ou da organização. Assim, o líder consegue gerar grandes "transformações" organizacionais. Por estas razões, é habitual presumir-se que os líderes transformacionais são mais eficazes do que os transaccionais. Todavia, há razões para supor que os líderes mais eficazes são simultaneamente transaccionais e transformacionais. Suponha o leitor que o seu líder adopta os seis comportamentos referidos, mas não recompensa devidamente o seu desempenho. Como se sentiria?! Há também razões para presumir que os líderes transformacionais são mais relevantes na fase da fundação da organização e em momentos de grande turbulência na envolvente, ao passo que os transaccionais são mais necessários em períodos de evolução lenta e envolventes estáveis. O exposto ajuda a compreender como podem ser melhorados os processos de liderança em Portugal.
Quais as razões por que as pessoas reagem positivamente aos líderes que actuam deste modo? (1) quando se sentem respeitadas e reconhecidas pelo seu valor intelectual e emocional, as pessoas reagem reciprocamente com maior empenhamento no trabalho e na organização. (2) os líderes que assim actuam libertam as forças e energias positivas dos colaboradores. Criam, assim, ambientes organizacionais repletos de optimismo, resiliência, confiança, alegria e empenhamento. (3) quando a organização faculta oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento pessoal, as pessoas encontram significado no seu trabalho e encaram a função como uma "vocação", e não como um mero "emprego". Como consequência, colocam o seu potencial ao serviço da organização e do trabalho.
[será que devia enviar este artigo ao meu chefe?? pergunto-me...]
E finalmente o puto teve alta!!! IUPIIIIIIIIIII! Vou buscá-lo daqui a pouquinho. [não sei é o que vou fazer à carrada de reuniões que tenho durante todo o dia...]