As galinhas que trabalham aqui nesta chafarica acabaram de ir almoçar. O silêncio é delicioso e inspirador. Qualquer dia corto-lhes o pescocinho e deixam de se ouvir os espirros em voz alta das galinhas com gripe.
[alguém devia fazer um estudo sobre a relação entre o excesso de trabalho e as tendências homicidas....]
Já que os comentários do teu (mui nobre) tasco não funcionam aqui fica. Soube mesmo bem a tua músiquinha para começar o dia.
Tenho que confessar que a música acabou de chegar ao fim, eu não resisti e Pimba! Play outra vez! [e eu que nem conhecia os tais Kassav e o seu Ké Sa Lévé]
Eu juro que um dia deste vou atropelar um qualquer destes peões que se pavoneiam na passadeira. JURO!
[não me venham com sermões que, na passadeira, os peões têm prioridade, eu sei, eu até sou daquelas que quando vê uma criança a aproximar-se da passadeira pára logo, mas por favor, atravessar a passadeira em passo de passeio é um pouquinho demais para o meu estado de nervos actual!]
At last! Matar as SAUDADES. Descansar MUITO. Relaxar.
Vamos lá ver se consigo, se me deixam.
[já vos disse que recebi hoje o portátil novo? e que é lindo? e que tem um hamster giríssimo? e uma docking station e tudo? engenheira dondoca a falar!]
Eu com um encontro importante logo depois do jantar e estas duas (ENORMES) borbulhas que teimam em não desaparecer do meu queixo! Será que consigo esconder isto debaixo de umas camadas de base? É que preciso mesmo de ... de ... assim ... causar boa impressão!
Por cá: - saudades de matar saudades - a gym tem-me feito imensamente bem - a chuva chegou em força - tese de doutoramento (não a minha) para formatar - recebi o catálogo, agora já só falta perceber como posso começar a encomendar - lá vou eu dar, uma vez mais, o corpo ao manifesto
E no cúmulo da lamechice, mais doce e melada do que mel, lá deixo eu para trás esta nova personagem de pseudo-chefe, e corro para casa só com uma ideia na cabeça. Matar o monte de saudades que tenho tuas. Sinto a tua falta! Muito. Imenso. Molhos e molhos. Milhões.
Manhã de trabalho bastante calma, contra as expectativas. Almoço na Foz com a mana do meio. Salmão grelhado e ver o mar. Saudável e relaxante. [eu até tenho medo de dizer que está a correr bem ... não vá o diabo tecê-las...]
Hoje. Daqui a pouco (vai começar com lanche). Lá em casa. Esquisito levar o ambiente de trabalho para casa. Vai ser giro, só pode (há quem queira levar calções e tentar um mergulho). Não serve de nada chorar sobre o leite derramado.
2ª volto. Com as novas funções. Na esperança de estar à altura das expectativas.
Desde que há um mês a minha vida (profissional) deu uma valente cambalhota, ando com o rádio do carro desligado. E isto é assim pró muitíssimo estranho em mim. Eu adoro música, de variados tipos, de variadas cores. Acordo com músicas na cabeça, algumas bem horríveis e que me vejo à rasca para arrancar, normalmente só conseguido por substituição.
Dadas as circunstâncias, sentia-me melhor. Precisava de silêncio e sossego para pensar no futuro, em tudo o que de repente mudou tanto, e tentar encontrar, não só a melhor solução, como também a melhor forma de reagir. E lá andava eu no carro há um mês só com o som dos meus pensamentos. Ontem, depois de mais um desses concertos dentro da minha própria cabeça, cheguei à conclusão que tenho de preservar, acima de tudo, a minha sanidade mental. Fiz alguns planos, tomei algumas decisões. Fiquei mais leve.
Quando me meti no carro de novo, liguei o rádio e levei com uma enchurrada de músicas óptimas, de que tinha saudades, que me souberam tão bem ouvir. Entre elas Efectivamente - GNR e O Anzol - Clã. Soube bem voltar à vida.
[Amigas(os)] Isto anda complicado, completamente sem tempo, e apartir de 2ª só tem tendência a piorar, desculpem a ausência forçada das conversas.
Ao som de: Music - The Gift I'm doing it for music I'm doing it for love I'm doing it for everyone around me I'm doing it for ME
Descansar. Deitadinha na cama e descalça. Depois de tarde às compras. A ler "A Cruz Vazia", de Maria Teresa Gonzalez. Enquanto espero que volte do trabalho.
"A Cruz Vazia", de Maria Teresa Gonzalez Antes de morrer, Ana de Gusmão manda chamar Maria Inês à sua casa no Alentejo e deposita nas suas mãos uma cruz de madeira, com trezentos anos, onde cristo está ausente. De regresso a Lisboa, onde vive, Maria Inês conserva a misteriosa cruz durante largo tempo, sem saber muito bem qual o seu significado, nem por que motivo ela lhe chegara às mãos. O verdadeiro sentido, soube-o, um dia, ao olhar à sua volta e ter constatado que cada um de nós carrega na forma de uma dor, na incerteza de um destino, na doença e na morte, o recorte da esperança, quando nos dispomos a ver em cada semelhante um destino único e singular e, na cruz, o lugar da salvação que só a solidariedade e o amor podem imortalizar.
Áreas: Aeroporto de Málaga - 320 hectares, Aeroporto de Lisboa - 520 hectares.
Pistas: Aeroporto de Málaga - 1 pista, Aeroporto de Lisboa - 2 pistas.
Tráfego (2004): Aeroporto de Málaga - 12 milhões de passageiros, taxa de crescimento,7% a 8% ao ano. Aeroporto de Lisboa - 10,7 milhões de passageiros, taxa de crescimento 4,5% ao ano.
Soluções para o aumento de capacidade: Aeroporto de Málaga - 1 novo terminal, investimento de 191 milhões de euros, capacidade 20 milhões de passageiros/ano. O aeroporto continua a 8 Km da cidade e continua a ter uma só pista. Aeroporto de Lisboa - 1 novo aeroporto, 3.000 a 5.000 milhões de euros, solução faraónica a 40Km da cidade.
É o que dá sermos ricos com o dinheiro dos outros e pobres com o próprio espírito. Ou então alguém tem de tirar os dividendos dos terrenos comprados nos últimos anos. Ninguém investiga isto? É preciso fazer alguma coisa. Pelo menos divulguem, ou faremos parte de "Otários" silenciosos.
Olha, eu estava a trabalhar quando recebi o aviso de comentário novo teu. E pensei, que saudades de um comment desta rapariga!
[ó Mariadaiana tu não streks! eu não te roubo a miúda! Bifa tu que me conheces dá uma ajuda! eu já estou (e muito bem) entretida com o meu miúdo e não vou roubar nada a ninguém!]
Como eu gosto dos teus comments rapariga!
Sim, vou para Paris!!! Ó pra mim aos pulinhos! O miúdo vai trabalhar, eu vou despir a capa de mulher independente, armar-me em dondoca e atirar-me às compras e passeios e crepes e afins, já só me falta convencê-lo a passar-me o cartão de crédito para a mão! Sonho com sapatos e carteiras e cachecois e luvas e meias e roupinha muita!
O pé vai melhorando mas ainda está em repouso, espero que se aguente nos meu passeios pela cidade luz. Ó Bifa, está a fazer um ano, que estivemos lá os 4! Temos de repetir.
Agora trabalho, trabalho, porque o meu fim de semana começa daqui a algumas horas e até lá ainda há muito para fazer.
Na 2ª volto com as novidades tudinhas. Fiquem bem.