...Ã verdadeira ENXAQUECA!
eu já sabia!
EU J� SABIA!!!
estava-se mesmo a ver
ora façam as contas comigo: uma semana a dormir mal e pouco + um fim de semana a dormi muito pouco + noitada de conversa = horrÃvel dor de cabeça que só passa quando dormir como deve ser
ora como isso só vai acontecer daqui a umas (muitas) horinhas...
...estar já a correr mesmo bem (NOT) e tinha de sujar a minha saia BRANCA com duas maravilhosas e enormes nódoas de CHOCOLATE!
Quem me mandou a mim comer chocolate? afinal não estou de dieta?
RAIOS!
...e não dizer que estou melhor aqui.
Que prefiro trabalhar 10h por dia, que me sinto menos mal assim.
Estar sentada em frente ao PC ocupada, não estar com toda a gente que tem uma vida feliz a pensar em como me sinto infinitamente triste.
Quando consigo passar por cima do que me apetece, do que quero, do que desejo.
Quando consigo fazer o que deve ser feito, embora me custe mesmo muito, embora não me sinta mais feliz por isso.
No meio da multidão, do escuro da noite, no meio da estrelas e do vodka.
Vejo-te em cada face, em cada olhar, em cada silhueta.
Como um fantasma persegues-me.
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como o bronze ou como o címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que eu possua a virtude da fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver amor, nada sou.
E ainda que reparta todos os meus haveres e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, de nada me aproveita.
O amor é paciente, o amor é benigno não é invejoso; não é altivo nem orgulhoso. Não procura o próprio interesse, não se irrita nem guarda ressentimento. Não se alegra com a injustiçaa, mas regozija-se com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
Eis a voz do meu amado. Ele aí vem, transpondo as montanhas, saltando as colinas. O meu amado é semelhante a um gamo ou a uma cria de gazela. Ei-lo por detrás dos nossos muros a olhar pela janela, a espreitar através das grades.
O meu amado ergue a voz e diz-me: "Levanta-te minha amada, minha bela vem para mim, pois o inverno já acabou. A chuva passou de vez e já despontam flores na terra. Chegou o tempo das canções e ouve-se na nossa terra a voz da rola. A figueira brota seus frutos e a vinha florida exala perfume. Levanta-te minha amada, formosa minha, e vem. Minha pomba, nos vãos do rochedo, na fenda dos barrancos, deixa-me ver a tua face, deixa-me ouvir a tua voz, pois a tua voz é doce e a tua face grata."
Não serve de nada minha linda. Vai servindo para te magoares, para te magoares ainda mais e mais.
Para que serve ver, rever? olhar, tornar a olhar? virar, revirar?
Voltar a abrir e sentir o cheiro, o toque, áspero, rugoso, delineado.
E depois a chuva lá fora, que teima em cair sem parar em pleno Agosto.
O Verão não nasceu este ano minha linda, o Inverno fintou-o,... e teima em não desaparecer.
Finalmente o descanso.
Calor, praia, sol, mar e passeios.
Noite, amigos, música, dança e Ice's.
Vou ali e já volto, daqui a 2 semanas no máximo, talvez antes.
Uma muralha sólida, que defende o frágil interior dos ataques ferozes. Como uma barragem que sustenta toda a força da água, dias e dias a fio.
Na solidão e no escuro da noite esta barreira relaxa, cede, respira, chora. Para, no dia seguinte, se mostrar mais uma vez forte, compacta, coesa, indestrutível (e por vezes impenetrável).
Poder fazer alguém sorrir e ficar mais feliz com um pequeno esforço. Nem se pode chamar esforço. Alguém de quem gosto tanto, que nem há forma de explicar o quanto, e que gosta outro tanto sem medida de mim, alguém que está constantemente preocupado se a "pequena" está bem ou se precisa de alguma coisa. Alguém a quem dar não custa. Tornar mais alegres os que amamos nunca é um esforço, é um prazer.
Não fosse o dia estar já a correr mesmo bem...
Ter acordado às 06h30 com os cães a ladrar.
Ter tido sonhos para lá de estupidos durante toda a noite que não me deixam descansar.
Estar um dia cinzento de chuva.
E o raio do template ainda resolve estourar com o blog todo!!!
(e já nem falo nos milhões de coisas que me vão na cabeça desde o almoço de ontem...)
Merda, Merda, Merda!
Pedaçinho a pedaçinho tudo vai ficando mais e mais vazio.
Um ENORME vazio.
E por cada pedaçinho que vai desaparecendo, a dor, uma dor enorme, uma sensação de perda, irrecuperável.