É aquele em que se dá sinais de luzes aos condutores que vêm em sentido contrário para avisar que um pouco mais à frente está a polícia.
O país que não temos é aquele em que a mulher denuncia o marido ao fisco por este não pagar impostos, é que na Suécia é socialmente reprovável não cumprir com as responsabilidades cívicas.
Enquanto os senhores do país que temos, os verdadeiros Tugas, não perceberem que todas as fiscalizações são necessárias (e poucas) não vamos a lado nenhum, alguém que lhes explique de onde vem o dinheiro para pagar as escolas, as estradas, os hospitais, etc, etc, etc. A mim parece-me que o Tuga acha que ele (o dinheiro) cai do céu.
Completamente sem paciência para esta gente estúpida.
Que inovação! Que avanço! Não me tinha lembrado de (mais) esta (possível) melhoria. E se juntarmos o comando no volante. mhmhmh I like it!
[já estou a imaginar .. i really don't care of what they say mhmhmhmhm I don't know I ... just don't care just don't care ... why do I try to find the answer ... I still believe in yesterday ... really don't ... really don't ... really don't ... really don't ... I don't care you don't care they don't care ... sonzinho D E L I C I O S O]
Uma quantidade doida de uvas e de muitíssima boa qualidade. Dá para acreditar? Depois de um verão quente e sem chuva, em que os poços secaram e foi muito complicado (por vezes impossível) regar, o resultado é uma colheita impressionante. O pior que vão ficar uvas por colher, não há espaço onde as pôr.
Finalmente calei. Estou a falar desde as 11h da manhã! Uff! Falar cansa! Explicar tudo, tim-tim por tim-tim, aos lisboetas deixou-me de rastos, o que vale é que os rapazes são simpáticos :)
Nos entretantos os 25.000 já cá cantam.
Agora, casa e rápido. Relaxar num passeio com os meninos e ver como corre a vindima.
Opção 1 Talvez seja por causa do valente apertão que levei ontem do querido primo ortopedista que tem a mania que sabe exactamente onde dói (e efectivamente sabe), e toca de apertar com um "é aqui que te dói, não é?" invariavelmente seguido de um grito de dor que dispensa o "sim".
Opção 2 Talvez seja porque ontem decidi que na quarta ia ao gym, e quero lá saber do pé, e estou à 2 semanas parada e estou a dar em doida e a balança não perdoa. E alguém decidiu castigar-me e mostrar-me que esta treta ainda não está curada e não convém ir saltar em cima dele.
Opção 3 Talvez seja pela massagem que EU (sim, porque não houve alma caridosa que se oferecesse) fiz, ontem à noitinha, ao dito pé com a pomadinha da praxe, como ordenado pelo médico.
Aposto na opção 1 e 2. As minha mãos são deliciosas (como dizem) e não iam dar cabo do pézinho.
Agora estou pr'aqui toda tristinha, com o pé a doer, a chorar-me por ficar boa depressa (o que anos de relação com ligamentos e afins me dizem que não vai acontecer tão cedo).
Moral da História: "Aproveita a vida, sabendo dosear o trabalho e o lazer, pois o trabalho em demasia só traz benefícios nas fábulas do La Fontaine e ao teu patrão."
Há um ano, parecia-me absolutamente impossível voltar a ser feliz. Ou melhor, voltar a ser feliz da forma que tinha sido. Tinha a certeza de que nunca, jamais, algo seria tão certo, tão bom, tão... Agarrei-me durante meses a uma coisa que já não existia, senão na minha cabeça, esforcei-me até ao infinito para não esquecer, para não deixar de sentir. Pelo caminho cansei-me, estourei-me, deixei-me completamente sem forças. Magoei os próximos, aqueles que gostam verdadeiramente de mim, que sofrem por me verem sofrer e por não conseguirem fazer nada para me pôr melhor.
Quando bati bem lá no fundo do poço, quando me vi como nunca imaginei ver, tive de tomar uma decisão. Mudei algumas coisas, obriguei-me a muitas outras, mas a porta continuava fechada a quem queria aproximar-se. Não tinha vontade de deixar ninguém entrar, tinha medo de perder tudo que tinha sentido, sei lá, uma pessoa nem pensa claro, nem sabe o que verdadeiramente quer.
Obrigando-me a fazer coisas que não me apetecia, a sair, a estar com gente nova, o inevitável aconteceu, claro! (mas eu, muito teimosinha, continuava a achar que não, que não) Quando fui confrontada com o tal inevitável (pois é, no cara a cara é que elas doem) parecia o caranguejo, um passo à frente, dois para trás (pelo meio alguns para o lado). Enfim, não tinha ainda desligado do que estava para trás.
Com a minha (habitual) frontalidade informei a parte envolvida, não havia mentiras nem nada a esconder. Não sei se foi fácil para a outra parte, para mim foi melhor ter o apoio. Devagarinho fomos avançando, eu fui arrumando o passado nas caixinhas, cada bocadinho na caixa correspondente. Colocando cada caixinha lá no fundinho do sótão, aqui não se deita fogo a nada, guarda-se, não se esquece, arruma-se.
Moral da história: Mim feliz como nunca poderia imaginar, afinal pode (e há) algo tão, isto é, algo ainda mais, muito mais à frente.
Recadinho: É preciso ser mais clara? (ou gema, como preferires)
Adoro, Amo a minha família (às vezes também me dá para o ódio, mas são assim as relações fortes).
Pois ... a questão está mesmo aí: relações fortes, não só fortes como muitíssimo próximas.
A família próxima (aquela com quem se fala praticamente todos os dias, ou pelo menos mais do que uma vez por semana): - pais - 3 irmãos (será que os 2 cães também contam? gostam de lhes chamar meus filhos, pelo menos ao amarelo) - avós - tia e 3 primos - tio e tia e 2 primos - a namorada do irmão (é como se já fosse família)
Depois há vários - tios avós - primos de todas as idades e feitios, desde o que tem idade para serem meus pais aos que tem idade para serem meus filhos É o que dá ter uma avó que teve 15 irmãos.
Ora isto é gente que nunca mais acaba para se gerir no dia a dia. Há os achaques, as doenças, as manias, as vontades e as necessidades deste grupo enorme em que me incluo. Vários telefonemas, mails, SMSs e messenger diários.
Isto tudo porque os meus próximos dias vão estar (bastante) condicionados devido a mais uma complicação na dita BIG Family (mal se resolve um problema, outro logo aparece). E estava eu a pensar na minha pobre cara metade que arca sempre com as consequências desta grande família.
SIM! Como não?! Impossível não sorrir e não ficar alegre com amigos assim.
Thanks!
[e fica no ouvido]
Hello my baby, Hello my darling Hello my rag time gal Send me a kiss by wire Baby my heart's on fire If you refuse me Darling you lose me Then I'll be left alone Oh baby, email me And tell me I'm your own.
O contacto do meu mais que tudo acabou de piscar (o meu coração piscou também, mas isso não interessa nada agora). Ele está no cristório, onde não tem MSN. Acham que diga um: Olá Sogrinha!
s. f., acto ou efeito de resignar; desistência ou cedência voluntária de uma coisa ou de um cargo a favor de outrem; abdicação; renúncia; conformidade; coragem (na adversidade).
É o estado actual. Resignação, tristeza, desilusão, sei lá! Fugiu-me o chão de baixo dos pés.
Não me lembro de ficar tão desamparada (ou se calhar lembro, mas era noutra area). Já fiz birra, assim do estilo bater o pé no chão e berrar (coisa que me envergonho), já me apeteceu chorar (mas consegui segurá-las) e agora estou na parte do: desisto, conformo-me, triste. ProntoS.
A entrar em modo: é preciso é levantar a cabeça, arregaçar as mangas, deitar mãos à obra e fazer o melhor possível para ultrapassar o problema. Há quem esteja em muito pior situação do que eu e afinal não morreu ninguém. Ora bem, vamos lá começar pelo princípio.
Em profunda birra. Não quero, não quero, não quero. Quero tudo como estava, não quero saber se é infantil, não me interessa. Não quero, não quero, não quero. E saiam-me da frente e não me chateiem e não falem comigo.
Há 4 anos estava "presa" em NY, a pensar quando conseguiria voltar para casa, para o rectângulo calminho, ainda a tentar realizar o que é que tinham acabado de fazer bem debaixo do meu nariz.
Não Patrícia, eu não me esqueci de ti. Ora vamos lá a isto.
As 5 coisas que me tiram do sério: - traição, mentiras - estupidez, irresponsabilidade, desorganização, falta de empenho - não ter tempo para todos nem para tudo - nódoa no que me apetece vestir pela manhã, roupa preferida em fim de vida, não caber nas calças do verão passado (faceta Lili a fazer das suas)
Gosto especialmente de: - família, amigos e os meus cães - ser feliz e fazer os outros felizes - viajar, passear, aprender, ver, absorver - sol, mar, praia, saladas e sumos de laranja - sapatos, carteiras, lenços e outros complementos ah! e compras em Paris
5 Álbuns: - AM-FM - The Gift - Maria Rita - Maria Rita - Parts of the Process - Morcheeba - Concerto acústico - Rui Veloso - O Paraíso - Madredeus
5 canções do momento, que, aviso já, é do mais melado que já vi (vivi): - Fico assim sem você - Adriana Calcanhoto - Tento saber - Nuno Gerreiro - Hoy - Gloria Estefan - The blowers' daughter - Damien Rice - Goodnight Moon - Shivaree
5 álbuns no IPod: Não tenho ipod! Mas faço anos em Dezembro!!
Isto passa para: Quem lhe apetecer responder, que eu (descobri que) não mando nada. Mas gostava de ver a resposta da Bifa, da Ruiva e da Pê.
Adenda ao post anterior (ou, não é preciso preocuparem-se que eu estou bem)
Nem sempre lágrimas querem dizer choro. Nem sempre lágrimas querem dizer tristeza. Olhos cheios de água podem querer dizer mesmo alegria, coisas lindas que tocam cá dentro. Queridos amigos, obrigada pela preocupação. Mas por aqui as lágrimas têm sido só, graças a Deus, de alegria, e espero que assim continuem por tempo sem fim.
Manhã. Hoje. O despertador toca. Acordo com o seguinte pensamento: "Mas porque é que o despertador está a tocar ao fim de semana" Para além de estranho, não me parece bom sinal, esta semana promete. [normalmente é ao contrário, acordo ao sábado com medo de estar atrasada]
De partida para o fim de semana. Uma música calminha, um sonzinho que toca cá dentro. (suspiro) Gostava de, com um passe de mágica, conseguir tudo o que me apetece. Poder deixar fugir tudo o que trago guardado cá dentro, berrar aos 7 ventos. Vão lá ouvir para perceberem [ou não] o que é que eu quero dizer.
Do you remember The things we used to say? I feel so nervous When I think of yesterday
How could I let things Get to me so bad? How did I let things get to me?
Like dying in the sun Like dying in the sun Like dying in the sun Like dying [x2]
Will you hold on to me I am feeling frail Will you hold on to me We will never fail
I wanted to be so perfect you see I wanted to be so perfect
Like dying in the sun Like dying in the sun Like dying in the sun Like dying [x2] Dying In The Sun - The Cranberries
Eu na caixa de um desse grandes hipermercados. [isto ao principio até parece normal] Coloco as compras no tapete. Espero que a pessoa que está à minha frente pague e saia. Empurro o carrinho para a ponta da caixa, para tratar de meter as comprinhas nos saquinhos e depois no carrinho. [e aqui é que começa a palhaçada] Quando me volto para [tentar] pegar nas minhas compras, deparo-me com uma muito querida [NOT] idosa que está entre mim e a menina da caixa, mas assim para eo quase ao meu colo. Lá tento meter as ditas compras nos sacos, estive para perguntar se queria ajudar, já que a posição dela era mais favorável do que a minha para pegar nas compras. A menina da caixa diz o total a pagar, eu [tento] passar-lhe o cartão [com licença minha cara senhora idosa que está entre mim e a caixa] ela muda de sítio, passa a estar entre mim e o meu carrinho de compras [onde por acaso está pousada a minha carteira]. Tento colocar os sacos no carrinho [com licença minha cara senhora idosa que está entre mim e o meu carrinho] ela muda de sítio, passa a estar entre mim e a menina da caixa, onde está o multibanco onde eu tenho de digitar o código. [neste ponto já me estou a segurar, para ver se não me sai nada mais do que o dá-me licença] E lá volto eu a estar junto à menina da caixa e do multibanco e longe da minha carteira e compras pagas. Código, recibo e fugir. Se a cara senhora idosa achou que foi mais rapidamente atendida, está enganda!