Uma palavra bonita.
Tantas vezes repetida sem lhe ser dado o devido valor.
Ao principio (quando somos piquininos) temos muitos amigos, todos os que andam connosco na escola, que brincam no parque, que estão connosco na piscina, nas aulas de música, no karaté.
Depois as coisas vão se alterando, aparece o melhor amigo, ou amiga, vai começando a selecção, por vários critérios, normalmente ilógicos para quem vê de fora.
E esta horrorosa selecção continua, até quando começamos a dizer mais vezes colegas do que amigos. Até quando nos começamos a desiludir verdadeiramente com aqueles a quem chamamos amigos.
Esperasse que essas desilusões sejam pelo menos em alturas não muito importantes, que não sejam naquelas alturas em que por tudo acontecer, por o mundo desabar debaixo dos nossos pés, se precisa mais dos amigos e eles não estão por perto.
Já tive muitos amigos, depois aprendi a chamar a alguns conhecidos, já precisei dos amigos e ai fiquei a saber com quem podia realmente contar.
Acho que o ditado: "Poucos mas bons", faz muito sentido.
Nos últimos tempos, que foram de mudança, tornou-se mais claro, uma vez mais, o número de pessoas com quem posso contar, os tais AMIGOS.
Fico contente por os ter por perto, mesmo quando não nos vemos assim tantas vezes, mas sei que quando preciso eles estão lá. Estão lá por mim. Assim como eu estou lá por eles, sempre que precisarem.
Não serve de nada chorarmos pelos que perdemos, devemos ficar felizes pelos bons amigos que temos.