Home Sweet Home - take 07 - a brincadeira dos jornais
Finalmente no sábado conseguimos a chave da nossa (futura) casa, por isso no domingo passamos a tarde a jogar o jogo dos jornais aconselhado pela Lia. E foi ver começarem a nascer sofás, mesas, armários, cadeiras, cama! A casa fiquei impecavelmente mobilada com jornais espalhados pelo chão!
Há 5 anos, por volta desta hora, estava a acordar para mais um dia de férias em NY. Preferia ir ao Met, mas lá me deixei convencer em ir ao Outlet com elas, e foi a nossa sorte, ou teriamos ficado incomunicáveis e separadas.
Estava calor, seu limpo e o sol a brilhar muito. De repente tudo mudou. A torre a arder, o pânico e a dúvida. Tudo o que posso dizer é que parecia um filme, mais um dos filmes americanos que passam na TV.
Foi complicado interiorizar que as torres enormes que tinhamos tido ao lado na véspera, e é preciso dobrar bem o pescoço para olhar lá para cima, e que iamos visitar nessa noite, para podermos ver NY à noite, desapareceram em segundos, levando consigo milhares de vidas.
Depois foi a confusão, informar que estavamos bem, tentar voltar a Manhattan, tentar voltar para casa.
Vi umas lindas, lindas numa montra em Ávila durante as férias. Levei logo com o comentário "depois logo vemos se compramos". De referir que tinhamos chegado a Ávila nessa tarde e partiamos para Alter do Chão na manhã seguinte, logo o "depois logo vemos" era curto.
Dia seguinte, porta do hotel, ele mete as malas giraças no carro, eu pergunto como quem não quer a coisa: Eu - E as almofadas?... Ele - O que é que tem as almofadas? Eu - Não iamos comprá-las?!? (com cara de: "são lindas de morrer e quero tanto e olha que choro!") E resultou! E depois ponho foto, porque elas merecem foto. Agora já só me falta arranjar uns sofás a condizer! ihihih
Saber escolher, se não for à primeira, que seja à segunda, depois de alguma avaliação. Porque não somos perfeitos, porque por vezes estamos mais vulneráveis, porque damos o benefício da dúvida, porque nem sempre se vê tudo na primeira olhadela.
Não sei se é a decisão mais acertada, pode não ser a correcta mas é a única que faz sentido tamanhas são as diferenças. Tomo a decisão, arco com as consequências.
E, a 3 meses da data, eis que nasce a lista. Parto difícil, mas tanto a lista como os noivos sobreviveram a este teste e estão todos felizes. (ou isso ou estavam absolutamente de rastos depois de 4 horas de serviços de jantar, faqueiros, copos, utensílios para cozinha, e afins...) Muito benchmarking, esse é realmente o truque. Viramos a lista do avesso, rodamos 180º nas decisões, mas a parte boa é que não nos pegamos, conseguimos sempre consensos.
A lista, ninguém diria que uma simples lista, itens uns a seguir aos outros pudesse dar tanto trabalho (pelo menos eu não diria). Ainda vou no princípio, escolher onde fazer a lista (já está escolhido) e já não sei para onde me virar... Quer dizer, sei! Até já consegui decidir onde, e decidir algumas peças básicas, mas é esgotante! Ontem fiquei com a cabeça completamente em água depois de um dia de trabalho non-stop (no lunch) e de uma volta em duas lojas diferentes. Resultado, má disposição e dor de cabeça mas pelo menos ficou decidido.
Ora aí está a conta certa: faltam 94 dias. Hoje finalmente estou mais calma. Nos últimos 4 dias (retornada de férias) andei a stressar feita doida. A decisão era, antes de férias, não me preocupar com o assunto, e assim foi. E, quando voltasse, começar os preparativos, e assim foi, mas com algum stress à mistura e alguns "aí que falta tão pouco tempo e eu com nadinha preparado".
Hoje decidi acalmar. Tenho o importante: o noivo e o padre (dia e hora marcados), do resto, tudo o que vier a mais é ganho. [não sei quanto tempo vou acreditar nesta filosofia...]
O puto apareceu ontem com a tal que andavamos à procura: [15 lojas depois lá a encontramos]
E, para além de ter pedido para embrulharem a mala. [adoro abrir embrulhos!] Quando a abri ainda tive direito a uma prenda-surpresa! [tudo em Majolica Blue, claro!]
A mana mais nova, sim a chavala, a miúda pequena, acabou de acabar o liceu! Resumindo, vai este ano para a faculdade! [meu Deus! estou tão velha! afinal eu dei-lhe biberons e mudei fraldas!]
A mana mais velha (moi même) vai casar este ano!
Um ano de mudança de vida lá por casa, duas baixas, a somar a outra que já se baldou para a faculdade há 2 anos, fica o menino com a mamã toda para ele!
Las Murallas de Ávila son mucho más que un simple aparato bélico. En realidad, son como un libro; un libro donde se refleja la historia de Ávila y de sus gentes.
Además de explicar la ciudad, las Murallas han sido a lo largo de la historia un factor activo y determinante en la configuración del urbanismo de Ávila y en la distribución en el espacio urbano de los diversos grupos sociales que aquí habitaron (artesanos, nobles, clérigos, judíos, mudéjares, hortelanos…). Si se contempla con atención este monumento -el más emblemático de esta vieja y sabia ciudad castellana- el visitante puede percibir, de manera original y sugerente, las grandes cuestiones que siempre ocuparon los afanes de las colectividades: el poder, la riqueza, el honor...